quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

CONUPE/IAUPE - Regência


(CONUPE-IAUPE/PREFEITURA DE GARANHUNS (PE)/AGENTE ADMINISTRATIVO/2015)

No fragmento "É permissível a cada um de nós morrer pela sua fé..."os termos sublinhados indicam exemplo de

  A)     concordância verbal.
  B)     concordância nominal.
  C)     regência verbal.
  D)     regência nominal.
  E)     deslocamento de termos na oração.

____________________
COMENTÁRIO: O que é permissível, é permissível a (alguém ou algo). No caso, a cada um de nós. O termo permissível possui valor nominal e exige um complemento regido pela preposição "a". Logo, o trecho "a cada um de nós" indica exemplo de regência nominal.


Gabarito: Alternativa D.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

#016 - Conjunções Integrantes

As conjunções integrantes que e se introduzem orações subordinadas substantivas.

O que indica certeza e o se, dúvida.

Ela não sabe se ele virá. (dúvida)

Ela não sabe que ele virá. (certeza)

A gramática para concursos públicos, Fernando Pestana.

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

#015 | A meu ver / Ao meu ver

Não se usa o artigo "o" antes de pronome possessivo nesse tipo de locução (ao meu ver). Usa-se a meu ver, assim como a meu modo, a meu bel-prazer, a meu pedido.

A meu ver o setor industrial recuperou-se.


Fonte: Leila Lauar Sarmento.



terça-feira, 6 de setembro de 2016

#014 | Figuras de Linguagem: LITOTES

É a afirmação branda por meio da negação do contrário.

Sua namorada não é nada boba. 
(= Sua namorada é esperta.)

Ele não ficou nada contente. 
(= Ele ficou descontente.)


A litotes é considerada o oposto da hipérbole.




terça-feira, 30 de agosto de 2016

#013 | Vogais e semivogais

1. Em cada sílaba há apenas uma vogal. Pode haver uma vogal e mais uma ou duas semivogais: qual, quais (nas duas palavras, só o "a" é vogal o "u" e o "i" são semivogais);

2. O "a" é sempre vogal. Já o "i" e o "u" podem funcionar como vogal ou semivogal. Exemplos: pipa (vogal), pai (semivogal), surdo (vogal), mau (semivogal);

3. Mais raramente, o "e" e o "o" também podem ser semivogais. Isso ocorre quando eles acompanham uma vogal e são pronunciados de modo mais fraco. Exemplos: mamãe, rédea, mágoa;

4. As semivogais nunca formam sílabas sozinhas, pois se apoiam em outra vogal.


Fonte: Projeto Araribá, Editora Moderna.



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

#009 | Vidas Secas e Sinha Vitória sob a ótica de Belmira Magalhães

Cena do filme "Vidas Secas" 
dirigido por Nelson Pereira dos Santos em 1963.

Belmira Magalhães, em sua tese de doutoramento, mostra-nos que há uma diferença sociológico-fonética entre sinhá, oxítona, e sinha, paroxítona, tratamento adotado por Graciliano.

"(...) nas Alagoas sinhá é usado para mulheres da classe dominante e sinha para as pobres, casadas e dignas de respeito. Por isso, sinha Vitória"

Vidas Secas: os desejos de sinha Vitória, Belmira Magalhães.




quarta-feira, 24 de agosto de 2016

#012 | Palavras sem classe gramatical

Há palavras que não se enquadram em nenhuma classe gramatical. Muitas vezes são confundidas com os advérbios, mas não modificam verbo, adjetivo ou outro advérbio. Recebem o nome de palavras denotativas e podem indicar:

1. Designação - eis.

Eis aqui os recibos dos impostos já pagos.

2. Realce - é que, ainda, lá, só, apenas.

O telejornal é que divulgou a descoberta.
Veja o que vai dizer a ele!

3. Situação - então, afinal, agora.

Então o plano não deu certo, desta vez.
Afinal, quem lhe parece o provável candidato.

4. Inclusão - também, até, mesmo, inclusive.

Ninguém compareceu à aula de reforço, nem mesmo os que mais precisavam.
Até minha avó, de mais de 90 anos, resolveu fazer um passeio.


5. Exclusão - menos, exceto, salvo, fora, apenas, só, senão, sequer.

Apenas numa loja do shopping, encontrei o CD.
Nem sequer informou a data do casamento.

6. Retificação - aliás, ou melhor, isto é, ou seja, melhor dizendo.

Nada sabemos sobre eles, ou melhor, sabemos apenas que viviam sob o mesmo teto.


Fonte: Gramática em Textos, Leila Lauar Sarmento.




terça-feira, 23 de agosto de 2016

#011 | Numerais: algarismo romano

        Na leitura dos algarismos romanos que vêm após substantivos que indicam séculos, nomes de papas ou reis e partes de uma obra, empregam-se numerais ordinais até o décimo e, depois, numerais cardinais:

Na Idade Média, no século IX (século nono), predominou o Cristianismo na Europa.

Henrique VIII (Henrique oitavo), rei da Inglaterra, foi casado com Ana Bolena.

No capítulo II (capítulo segundo), estudamos fonema e letra.

O volume XII (volume doze) desta coleção traz biografias de pintores.


ATENÇÃO: Se o algarismo vier antes do substantivo, é lido sempre como numeral ordinal:

O V episódio (quinto episódio) do romance é surpreendente.

O XI capítulo (décimo primeiro capítulo) pareceu-me mais longo.

Fonte: Leila Lauar Sarmento.



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

#010 | Valores semânticos das PREPOSIÇÕES

1. Lugar ou origem:

O aparelho é de Londres.
A família residia em Santos.

2. Direção:

Vou a São Paulo, amanhã.

3. Modo:

O remédio era tomado a pequenos goles.

4. Posse:

Reformara a casa de Fernando.

5. Tempo:

Os pescadores partiram de noite.

6. Distância:

São poucos quilômetros daqui a sua casa.

7. Instrumento:

O professor apagou o quadro com o apagador.

8. Causa:

Por ser competente, foi a escolhida.

9. Companhia:

Os pequenos andavam pelo shopping com os pais.

10. Finalidade:

Compraram o material para a reforma da escola.



Fonte: Gramática em Textos, Leila Lauar Sarmento.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

#008 | Carpe Diem

(Imagem retirada da Internet)

A consciência da efemeridade do tempo já existia na poesia clássica. E ela geralmente levava os poetas ao carpe diem (em latim, "colhe o dia", "aproveita a vida"), ou seja, ao desejo de aproveitar a vida enquanto ela dura, o que quase sempre resultava num convite amoroso e sensual à mulher amada.

No Barroco, em virtude do forte sentimento religioso da época, o carpe diem também se fez presente, mas quase sempre revestido de culpa e conflito.

O filme Sociedade dos poetas mortos introduz brilhantemente o tema do carpe diem quando o professor de literatura, representado pelo ator Robin Williams, pergunta a seus alunos: "Estão vendo todos estes alunos das fotos, que parecem fortes, eternos? Estão todos mortos. Carpe diem...".

Cereja e Magalhães, Português: linguagens.

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quinta-feira, 28 de julho de 2016

Questão (passo a passo) | ENEM |#12|

#12 | Competência 01 - Habilidade 03


Questão (passo a passo) | Cebraspe #012


Questão (passo a passo) | Cebraspe #011


#009 | Regência Verbal - ENSINAR

1. intransitivo - doutrinar, pregar:

Júlio ensina na Faculdade.

2. transitivo direto - educar:

Nem todos ensinam as crianças.


3. transitivo direto e indireto - fazer conhecer, dar instrução sobre:

Ensinou os exercícios ao colega.

Fonte: Gramática em Textos, Leila Lauar Sarmento.

terça-feira, 12 de julho de 2016

#007 | Maneirismo: a transição para o Barroco

Lacoonte (1604-14), do maneirista espanhol El Greco.

     Após a morte do pintor Rafael, surgiu na Itália um grupo de pintores com uma arte requintada, ornamental, de destacado brilhantismo técnico, às vezes, forçado ou exagerado.

     "A arte deixou de ser um fator de conhecimento como em Leonardo, de revelação como em Michellangelo [...] para tender a converter-se em simples forma ornamental [...]. Deste modo, a instabilidade, o desequilíbrio e a tensão deslocaram os antigos ideais, ao mesmo tempo que, na sua volta para o esteticismo, os artistas tenderam a umas doses de sofisticação e artificionismo cada vez maiores."
(História geral da arte - Pintura. Ediciones del Prado, 1996.)

Fonte: Cereja e Cochar, Português: linguagens.

sábado, 9 de julho de 2016

#008 | Regência Verbal - QUERER


1. transitivo direto - desejar:

O menino queria balas.
Não o quero mais aqui, saia!


2. transitivo indireto - estimar, amar:

O menino queria muito ao pai.
A garota queria muito ao namorado.


Fonte: Sacconi.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

#007 | Discurso

(Um sábado qualquer, Carlos Ruas)

     Discurso é a atividade comunicativa capaz de gerar sentido desenvolvida entre interlocutores. Além do enunciado verbal, engloba também elementos extraverbais, isto é, elementos que estão na situação de produção (por exemplo, quem fala, com quem fala, com que finalidade, etc.) e que também participam da construção do sentido do texto.

Cereja e Cochar, Português: linguagens.