sexta-feira, 29 de abril de 2016
CONUPE/IAUPE - Fonema/Letra
(CONUPE-IAUPE/EXPRESSO CIDADÃO/ASSISTENTE DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO/2015)
Em
português, como em outras línguas, não há correspondência total entre sons e
letras. Assim, uma letra pode representar mais de um som. A sequência em que a
letra X, em todas as palavras, representa o mesmo som que em “exemplo”
é:
A)
existir
– próximo – êxito.
B)
exame
– exíguo – enxada.
C) exigência – exibir – exilado.
D)
enxame
– exercício – táxi.
E)
exímio
– exceder – exato.
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Observe:
Em “exemplo” o x
representa o fonema (som) /z/.
ALTERNATIVA A: existir - /z/ | próximo - /s/ | êxito -
/z/.
ALTERNATIVA B: exame - /z/ | exíguo /z/ | enxada -
/ʃ/.
/ʃ/.
ALTERNATIVA C: exigência - /z/ | exibir - /z/ | exilado -
/z/.
ALTERNATIVA D: enxame - /ʃ/ | exercício - /z/ | táxi -
/ks/.
ALTERNATIVA E: exímio - /z/ | exceder - /s/ | exato - /z/.
Gabarito: Alternativa
C.
terça-feira, 26 de abril de 2016
#003 | Ator, texto e público
Não há fenômeno teatral sem a conjunção da tríade ator, texto e público. Um ator interpreta um texto para o público. E entre ator e público é estabelecida uma cumplicidade: ambos sabem que se trata de um jogo, de uma representação. Por meio da razão e da emoção, estabelece-se um diálogo vivo entre ator e público. Proporcionando prazer, o teatro age diretamente sobre os homens. Ele ensina, provoca, faz refletir.
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Cereja e Cochar, Português: linguagens.
sexta-feira, 22 de abril de 2016
Cespe/UnB | Cebraspe - Crase
(CESPE|CEBRASPE/DPF/ADMINISTRADOR/2014)
Na linha 2, o emprego do acento indicativo de crase em “à
segurança pública” justifica-se pela regência do termo “difusas” e pela
presença do artigo definido a antes de “segurança pública”.
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O emprego do acento grave indicativo de crase
se justifica pelos seguintes fatores:
1. o substantivo “referências” exige a preposição
“a” (referência a algo) e
2. a palavra “segurança” admite o artigo feminino
“a” (a segurança).
Gabarito: Item errado.
quarta-feira, 13 de abril de 2016
#002 | Análise: Mona Lisa
(Leonardo da Vinci: Mona Lisa. Museu do Louvre, Paris, França.
Mona Lisa, um óleo sobre madeira de apenas 77 x 53 cm, retrato da jovem esposa do rico florentino Francesco del Giocondo (daí ser conhecida como La Gioconda), transformou-se na mais emblemática pintura do Renascimento. Nela, percebemos algumas características que consagraram a pintura da época: a perspectiva, verdadeira revolução na arte de retratar, aumentado a ilusão de realidade; o novíssimo recurso da tinta a óleo; a técnica do "sfumato" (esfumaçado), num jogo de claro-escuro que cria zonas ambíguas no retrato, assim sintetizada por Leonardo: "a luz demasiado viva torna as coisas cruas, o demasiado sombrio não deixa ver, o médio é bom"; a valorização do indivíduo: Mona Lisa é considerado o primeiro estudo psicológico de um modelo (daí o realce aos olhos - "janelas da alma", segundo Leonardo - e ao sorriso enigmático).
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José de Nicola, Língua, Literatura e
Produção de Textos. Editora Scipione.
Produção de Textos. Editora Scipione.
domingo, 10 de abril de 2016
#005 | Animalzinho: grau diminutivo ou derivação sufixal?
As gramáticas tradicionais costumam classificar os diminutivos como um dos tipos de flexão (de grau) dos nomes, assim como as flexões de gênero e de número.
Os linguistas, entretanto, criticam essa visão, pois entendem que em animalzinho, por exemplo, o emprego do sufixo -zinho forma uma nova palavra. Para eles, não se trata de flexão da palavra animal, e sim de uma nova palavra, derivada de animal. Logo, animalzinho seria um caso de derivação sufixal.
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Cereja e Cochar, Português: linguagens.
sábado, 9 de abril de 2016
CONUPE/IAUPE - Conjunção
(CONUPE-IAUPE/EXPRESSO CIDADÃO/ASSISTENTE DE ATENDIMENTO AO CIDADÃO/2015)
1.
Releia o trecho a seguir.
"(...) por
exemplo, que vale a pena ouvir enquanto outra pessoa estiver falando. Ou que
ficar muito tempo no chuveiro pode levar à falta de água para todos. Ou ainda
que cada um é responsável por seus atos."
A palavra destacada pode
ser substituída, sem alteração dos significados que tem no texto, por
A)
mesmo.
B)
para.
C) talvez.
D)
também.
E)
todavia.
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Note que, no trecho, há uma sequência de exemplos: (1) “que
vale a pena ouvir enquanto outra pessoa estiver falando”, (2) “que ficar muito
tempo no chuveiro pode levar à falta de água para todos” e, finalmente, (3) “[ainda]
que cada um é responsável por seus atos”.
Portanto, o “ainda” possui valor de acréscimo. Assim como o “também”.
Portanto, o “ainda” possui valor de acréscimo. Assim como o “também”.
Gabarito: Alternativa
D.
terça-feira, 5 de abril de 2016
#001 - A epifania na arte
Você já viveu alguma situação em que, ouvindo uma música ou assistindo a um filme ou a uma peça de teatro, tenha se sentido outro? Isto é, tenha se sentido mais leve, mais humano ou solidário, mais consciente ou algo assim? Isso ocorre com certa frequência, pois a arte sempre teve uma função epifânica. O russo Chklovski já dizia que a arte provoca no ser humano um estranhamento em face da realidade. É como se nós nos "desautomatizássemos" e passássemos a ver as coisas com outros olhos.
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Cereja e Cochar, Português: linguagens.
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