As normas de concordância
estão plenamente atendidas em:
(A) Sempre houveram pessoas sensíveis o suficiente para
perceberem a enorme riqueza e a profundidade que poderiam atingir a música de
Mahler.
(B) Entre os que reconheceram o talento de Mahler em
vida está o escultor francês Auguste Rodin, que esculpiu, em 1909, vários
bustos do compositor.
(C) Prematuramente falecido, Mahler não chegou a
usufruir do prestígio que lhe dedicaram, anos depois de sua morte, a geração
seguinte.
(D) Mahler foi regente titular da Ópera Imperial de
Viena, da qual se tornou diretor artístico em 1897, sendo que, depois de anos
no cargo, certas perseguições os fizera abandonar a função.
(E) Não couberam aos contemporâneos de Mahler
prestar-lhe as justas homenagens que cabem a um gênio artístico de sua envergadura.
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Alternativa A: O verbo haver
no sentido de existir é impessoal.
Logo, permanece no singular. “Sempre houve
pessoas...”. E o trecho “...sensíveis o suficiente para perceberem...” deve ser
da seguinte forma: “...sensíveis o suficiente para perceber...”.
Alternativa B: Gabarito.
Alternativa C: “...que lhe dedicou...”.
Já que o sujeito é o termo posposto “...a geração seguinte.”
Alternativa D: No trecho “...certas perseguições os fizera...”, há dois
deslizes. 1. O pronome “os” deve ser “o”
já que se refere a “Mahler” – singular; 2. O verbo “fizera” de ser “fizeram” porque tem como sujeito “certas
perseguições” – plural.
Alternativa E: “couberam” por “coube”.
O sujeito desse verbo é a oração “prestar-lhe as justas homenagens...” – quando
o sujeito é uma oração, o verbo fica no singular.
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