terça-feira, 30 de agosto de 2016

#013 | Vogais e semivogais

1. Em cada sílaba há apenas uma vogal. Pode haver uma vogal e mais uma ou duas semivogais: qual, quais (nas duas palavras, só o "a" é vogal o "u" e o "i" são semivogais);

2. O "a" é sempre vogal. Já o "i" e o "u" podem funcionar como vogal ou semivogal. Exemplos: pipa (vogal), pai (semivogal), surdo (vogal), mau (semivogal);

3. Mais raramente, o "e" e o "o" também podem ser semivogais. Isso ocorre quando eles acompanham uma vogal e são pronunciados de modo mais fraco. Exemplos: mamãe, rédea, mágoa;

4. As semivogais nunca formam sílabas sozinhas, pois se apoiam em outra vogal.


Fonte: Projeto Araribá, Editora Moderna.



quinta-feira, 25 de agosto de 2016

#009 | Vidas Secas e Sinha Vitória sob a ótica de Belmira Magalhães

Cena do filme "Vidas Secas" 
dirigido por Nelson Pereira dos Santos em 1963.

Belmira Magalhães, em sua tese de doutoramento, mostra-nos que há uma diferença sociológico-fonética entre sinhá, oxítona, e sinha, paroxítona, tratamento adotado por Graciliano.

"(...) nas Alagoas sinhá é usado para mulheres da classe dominante e sinha para as pobres, casadas e dignas de respeito. Por isso, sinha Vitória"

Vidas Secas: os desejos de sinha Vitória, Belmira Magalhães.




quarta-feira, 24 de agosto de 2016

#012 | Palavras sem classe gramatical

Há palavras que não se enquadram em nenhuma classe gramatical. Muitas vezes são confundidas com os advérbios, mas não modificam verbo, adjetivo ou outro advérbio. Recebem o nome de palavras denotativas e podem indicar:

1. Designação - eis.

Eis aqui os recibos dos impostos já pagos.

2. Realce - é que, ainda, lá, só, apenas.

O telejornal é que divulgou a descoberta.
Veja o que vai dizer a ele!

3. Situação - então, afinal, agora.

Então o plano não deu certo, desta vez.
Afinal, quem lhe parece o provável candidato.

4. Inclusão - também, até, mesmo, inclusive.

Ninguém compareceu à aula de reforço, nem mesmo os que mais precisavam.
Até minha avó, de mais de 90 anos, resolveu fazer um passeio.


5. Exclusão - menos, exceto, salvo, fora, apenas, só, senão, sequer.

Apenas numa loja do shopping, encontrei o CD.
Nem sequer informou a data do casamento.

6. Retificação - aliás, ou melhor, isto é, ou seja, melhor dizendo.

Nada sabemos sobre eles, ou melhor, sabemos apenas que viviam sob o mesmo teto.


Fonte: Gramática em Textos, Leila Lauar Sarmento.




terça-feira, 23 de agosto de 2016

#011 | Numerais: algarismo romano

        Na leitura dos algarismos romanos que vêm após substantivos que indicam séculos, nomes de papas ou reis e partes de uma obra, empregam-se numerais ordinais até o décimo e, depois, numerais cardinais:

Na Idade Média, no século IX (século nono), predominou o Cristianismo na Europa.

Henrique VIII (Henrique oitavo), rei da Inglaterra, foi casado com Ana Bolena.

No capítulo II (capítulo segundo), estudamos fonema e letra.

O volume XII (volume doze) desta coleção traz biografias de pintores.


ATENÇÃO: Se o algarismo vier antes do substantivo, é lido sempre como numeral ordinal:

O V episódio (quinto episódio) do romance é surpreendente.

O XI capítulo (décimo primeiro capítulo) pareceu-me mais longo.

Fonte: Leila Lauar Sarmento.



quarta-feira, 17 de agosto de 2016

#010 | Valores semânticos das PREPOSIÇÕES

1. Lugar ou origem:

O aparelho é de Londres.
A família residia em Santos.

2. Direção:

Vou a São Paulo, amanhã.

3. Modo:

O remédio era tomado a pequenos goles.

4. Posse:

Reformara a casa de Fernando.

5. Tempo:

Os pescadores partiram de noite.

6. Distância:

São poucos quilômetros daqui a sua casa.

7. Instrumento:

O professor apagou o quadro com o apagador.

8. Causa:

Por ser competente, foi a escolhida.

9. Companhia:

Os pequenos andavam pelo shopping com os pais.

10. Finalidade:

Compraram o material para a reforma da escola.



Fonte: Gramática em Textos, Leila Lauar Sarmento.

terça-feira, 2 de agosto de 2016

#008 | Carpe Diem

(Imagem retirada da Internet)

A consciência da efemeridade do tempo já existia na poesia clássica. E ela geralmente levava os poetas ao carpe diem (em latim, "colhe o dia", "aproveita a vida"), ou seja, ao desejo de aproveitar a vida enquanto ela dura, o que quase sempre resultava num convite amoroso e sensual à mulher amada.

No Barroco, em virtude do forte sentimento religioso da época, o carpe diem também se fez presente, mas quase sempre revestido de culpa e conflito.

O filme Sociedade dos poetas mortos introduz brilhantemente o tema do carpe diem quando o professor de literatura, representado pelo ator Robin Williams, pergunta a seus alunos: "Estão vendo todos estes alunos das fotos, que parecem fortes, eternos? Estão todos mortos. Carpe diem...".

Cereja e Magalhães, Português: linguagens.

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